Biografia

BIOGRAFIA

Lucas Venício
Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brasil.

Lucas Venício de Araujo Nunes, filho de Luis Carlos e Maria Carmelita, nascido em Natal/RN no dia 23 de maio de 1997. Morador até hoje de Parnamirim. Pai Empresário e mãe administradora. Começou a estudar com seus cinco anos de idade na escola IPEQ (hoje não mais existente), e parte do Ensino Fundamental na Escola Municipal Augusto Severo, e até hoje estudante da Escola Estadual Santos Dumont.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Relevo



AGENTES EXTERNOS

O relevo terrestre encontra-se em permanente evolução, pois os agentes externos trabalham contínua e incessantemente esculturando ou modelando a paisagem terrestre.
Principais agentes externos:
a) Intemperismo – É o conjunto de processos químicos, físicos e biológicos (ação da água, do vento, do calor, do frio e dos seres vivos) que provoca o desgaste e a decomposição das rochas. Podem ser físicos e químicos.
Físico – A desintegração e a ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo para partículas de ipedloucura4menores, sem, no entanto, haver mudanças na composição química. Exemplos de processos físicos de meteorização:
a) Congelamento da água.
b) variação de temperatura.
c) Decomposição esferoidal.
d) Esfoliação.
e) Destruição orgânica.
Químico – Realizam-se em presença da água e dependem da ação de decomposição da água juntamente com o CO2 dissolvido e, em alguns casos, ácidos orgânicos formados pela decomposição de resíduos de vegetais.
b) Os rios – Em seu curso, os rios escavam leitos, formam vales, destroem e transportam rochas e sedimentos, depositando-os e formando novas feições de relevo, como, por exemplo, as planícies e os deltas.
c) As geleiras – Chama-se erosão glacial ao trabalho das geleiras. Grandes blocos de gelo movem-se lentamente, por ação da gravidade, causando profundos desgastes nas rochas. Provocam a abertura de vales em forma de “U” ou de “V”, estes últimos conhecidos como fiordes.
d) Os ventos – Conhecida como erosão eólica, pode tanto construir (acumulação eólica) como destruir uma forma de relevo. A atividade geológica do vento é preponderante, particularmente nas regiões áridas, como os desertos, onde a evaporação é superior às precipitações ou onde a vegetação não se dá por qualquer outro motivo. A erosão eólica processa-se por deflação e corrosão.
Deflação – Processo de rebaixamento do terreno, removendo e transportando partículas inconsolidadas.
Corrosão – É prouzida pelo impacto das partículas de areia transportadas pelos ventos contra as superfícies das rochas, polindo-as. Efeitos: é maior nas rochas sedimentares, principalmente arenosas e argilosas. Rochas heterogêneas ou irregulares podem sofrer erosão diferencial, o que dá origem a formas curiosas.




AGENTES INTERNOS

As falhas        
“Quando essas forças são exercidas verticalmente sobre as camadas de rochas resistentes e de pouca plasticidade, os blocos continentais podem fraturar-se, deslocar-se, sofrer levantamentos ou abaixamentos constituindo as falhas, ou seja, as diversas rupturas e desnivelamentos das camadas do relevo. Esses movimento. verticais são chamados de epirogenéticos”. (Coelho, Marcos A. e terra, Lygia. Op. cit. p. 83). 


As dobras

“Quando as pressões são exercidas de forma horizontal sobre as camadas de rochas mais elásticas, provocam o encurvamento das camadas rochosas, os dobramentos ou dobras, podendo formar montanhas e cordilheiras. Os movimentos horizontais são chamados de orogenéticos. Uma dobra é formada de duas partes: a côncava ou sinclinal e a convexa ou anticlinal” (Coelho, Marcos A. e Terra, Lygia. Op. cit. p. 83).


Vulcanismo

“É o processo pelo qual o magma flui do ipedloucura5da Terra até a crosta terrestre. Abrange os vulcões e as intrusões magmáticas (penetração do magma em rochas da crosta terrestre e sua solidificação em virtude das menores temperatura, na superfície da Terra): batólito, lacólito, dique, sill e neque”. (Adas, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais. Moderna p. 230. 1998).
Ilhas oceânicas
“Os assoalhos oceânicos, especialmente as áreas ocupadas pelas dorsais submarinas, concentram a maior parte dos vulcões do globo. Milhares de ilhas oceânicas formaram-se a partir de atividade vulcânica. A principal região vulcânica da Terra é o anel de dobramentos que cerca o Oceano Pacífico, o Círculo de Fogo do Pacífico. Nesse anel, que inclui todo o ocidente da américa, de um lado, e os limites da Ásia Oriental (especialmente o Japão) e da Oceania, de outro, encontram-se perto de três quartos dos vulcões ativos do mundo”




AGENTES DO RELEVO 

a) Internos ou endógenos – Processos estruturais que atuam do ipedloucura9para o exterior: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos.
b) Externos ou exógenos – Processos esculturais que atuam externamente, modificando as paisagens, como o intemperismo, a ação das águas, do vento, do mar, do gelo e dos seres vivos entre outros.

AGENTES INTERNOS: Tectonismo

O movimento das placas tectônicas traz, em sua dinâmica, resultados que podem ser observados na superfície. Os terremotos, o vulcanismo, as rochas dobradas e falhadas são exemplos claros de que toda a crosta esteve submetida a tais esforços e que eles continuam atuando até os dias de hoje. Esses movimentos são denominados tectônicos e são classificados em dois tipos:
a) Orogênese – O movimento orogenético é relativamente rápido e, quando se manifesta, geralmente deforma, dobrando e falhando as camadas rochosas. Os terremotos são os movimentos orogenéticos mais rápidos de que se tem conta. Associados ao vulcanismo, correspondem a sinais anteriores ou posteriores de um tectonismo orogenético mais amplo. A orogênese propriamente dita é a elevação de uma vasta área dando origem a grandes cadeias de montanhas. Assim, os terremotos e o vulcanismo andino são sinais posteriores ao levantamento da grande cadeia de montanhas que são os Andes. Ao contrário, o vulcanismo e os sismos da faixa que vai de Java ao Japão são sinais precursores de uma grande cadeia de montanhas que se elevará naquela área.
b) Epirogênese – Os movimentos epirogenéticos caracterizam-se por serem lentos, abrangerem áreas continentais e não terem competência para deformar (não produzem falhas ou dobras) as estruturas rochosas. O movimento epirogenético não está associado nem ao vulcanismo, nem aos sismos. Ao contrário, é de ocorrência mais comum em áreas relativamente estáveis da crosta terrestre, sendo característicos das bacias sedimentares intracratônicas. A epirogênese atinge áreas de dimensões continentais formando arqueamentos, intumescências ou abaciamentos de grandes conjuntos montanhosos. Os arqueamentos podem ser maiores num ponto e menores noutros, como podem ser levantamentos num lugar e abaixamentos em outros. A lentidão desses movimentos dificulta o seu conhecimento, carecendo-se também de um ponto de referência fixo que possibilite a mensuração da extensão da epirogênese.
Assim, podemos distinguir a orogênese para as áreas instáveis e a epirogênese para as áreas estáveis da crosta terrestre".





O Relevo da superfície terrestre

A Superfície terrestre não é plana nem uniforme em toda sua extensão. Ao contrário, caracteriza-se por elevações e depressões de diferentes formas (horizontais, côncavas, convexas, angulares e escarpadas) que constituem seu relevo.
O relevo da superfície terrestre é o resultado da interação da litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera, ou seja, dos processos de troca de energia e matéria que desenvolvem nessa interface, no tempo e no espaço. No espaço o relevo varia da escola planetária (continentes e oceanos) à continental (cadeias de montanhas, planaltos, depressões e grandes planícies) e á local (escarpas, morros, colinas, terraços, pequenas planícies etc.). Dependendo de suas características, o relevo favorece ou dificulta a ocupação dos ambientes terrestres pelo homem. De um lado ela pode ser um obstáculo (ou barreira) ao uso da terra (rural e urbano) e dificultar, além de encarecer, a construção de grandes obras de engenharia (estradas, aeroportos, hidroelétricas etc.). Por outro lado o relevo e os rios podem servir de limites (fronteiras) políticos entre municípios, estados e países, e ter um grande valor cênico para a exploração do turismo.
As depressões e elevações que constituem o relevo são descritas por denominações convencionais como, depressões, planícies, planaltos e montanhas, como mostra a imagem a seguir:

Definições
§ Depressões: são terrenos situados abaixo do nível do mar (depressões absolutas: como o mar Morto) ou abaixo do nível altimétrico das regiões adjacentes (depressões relativas: a depressão periférica paulista, por exemplo), que podem ter diferentes origens e formas.
§ Planícies: são terrenos baixos e planos, formados por acumulações de material, que podem ser de origem aluvial ou fluvial, marinha, lacustre, glacial, eólica.
§ Planaltos: são terrenos altos, variando de planos (chapadas) a ondulados (colinas, morrotes e morros). Os planaltos típicos são sedimentares ou basálticos, mas existem os de estrutura dobrada (superfícies aplainadas, soerguidas e pouco reentalhadas).
§ Montanhas: são terrenos altos e fortemente ondulados. Quanto à origem pode ser de dobramentos (Alpes, Andes, Himalaia e Rochosas); vulcânicas (Etna, Kilimanjaro etc.); de blocos falhados (Mantiqueira).
§ Chapadas: relevos típicos de planalto sedimentar. São grandes superfícies planas, em geral de estrutura horizontal, acima de 600 m, características das regiões Centro-Oeste (dos Guimarães, Parecis etc.) e Nordeste do Brasil (Apodi, Araripe etc.)
§ Tabuleiros: áreas de relevo plano, de origem sedimentar, de baixa altitude e com limite abrupto: típicos da costa do Nordeste brasileiro.
§ Escarpas: rampas ou degraus de grande inclinação; características de borda de planaltos.
§ Serras: altas elevações do terreno, com domínio de topos angulares, amplitudes acima de 200 m e declividades altas.
§ Morros: médias elevações do terreno, com domínio de topos arredondados, amplitudes entre 100 m e 200 m e declividades altas.
§ Colinas: baixas elevações do terreno, com topos arredondados, amplitude entre 20 m e 60 e declividades baixas.
§ Terraços: patamares em forma de degrau, localizados nas encostas dos vales.
§ Altitude: altura do relevo em relação ao nível do mar. É a altura absoluta do relevo.
§ Vertentes: também denominadas encostas, são superfícies inclinadas que formam a conexão dinâmica entre a linha divisora de águas e o fundo do vale. As vertentes são elementos básicos do relevo no estudo dos processos de erosão e acumulação.
 





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