Leandro Flores nasceu em 15 de dezembro de 1984, no Estado de São Paulo. Passou sua infância e adolescência morando no município de Cordeiros-BA, onde fez seus primeiros estudos. Aos 11 anos, mudou-se para a cidade de Condeúba e ingressou no Colégio Estadual de Condeúba para cursar o ensino fundamental, permanecendo lá até a conclusão do curso de Ensino Médio em 2005.
Em abril de 2008, fez sua primeira participação na Antologia “Bahia de Todos Em Contos”, pela Editoração e Revista OMNIRA, realizada na Biblioteca Pública do Estado, Salvador-BA. De lá para cá, participou de diversos projetos literários, inclusive na primeira edição de “Carta ao Presidente”, lançada durante a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Em 2009, recebeu da Câmara de Vereadores de Condeúba uma Moção de Congratulação pela participação em projetos na área de literatura.
Leandro sempre foi um motivador cultural em sua região, promovendo diversos eventos de propagação da arte e da cultura. Em fevereiro de 2011 foi homenageado em Salvador, pelo Projeto Fala Escritor.
Atualmente mora na cidade de Caculé-BA e trabalha em um projeto solo com uma conotação diferenciada de gêneros, intitulado “Sorriso de Pedra”. O livro faz uma analogia sobre as necessidades de um poeta moderno se reinventar para reencontrar seu espaço e cumprir o seu verdadeiro papel que é fazer poesia.
-Poema retratando a região nordeste:
O Sertão pede socorro
Em todo canto que se olha
Já não se enxerga mais o verde da esperança,
Apenas o cinza da realidade,
Nua e crua.
O sertão padece, carece de chuvas,
De sonhos e também de soluções.
O sol castiga, instiga a terra a ser dura,
Cruel e mortal com quem lhe quer bem...
Como é grande, rude, amargo esse meu sertão!
Ao mesmo tempo pequeno, frágil, carente
E dependente de coisas que em outros lugares
São tão fartos...
Ah, se chovesse BEM este ano para plantar feijão,
Mandioca, milho e capim para criação!
Esse ano vai ser de lascar, a barragem ta secando,
O gado ta morrendo, o pasto ta acabando...
Senhor manda chuva, senão o bicho vai pegar!
O sertão pede socorro.
E seu grito ecoa esquecido, abafado,
Ignorado pela imensidão de preconceito e descriminação.
E essa seca histórica que perdura, maltrata, assusta, preocupa...?
Até quando!
Até quando, meu Deus?!
Mas...
Apesar de tudo ainda há risos!
Apesar de tudo ainda há São João!
Apesar de tudo esse povo é feliz!
Apesar de tudo sou mais sertão!!
Autor:Leandro Flores
Fontes: http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=3454164
http://pensador.uol.com.br/poemas_da_seca_do_nordeste/
Comentário:
Lucas: Este poema retrata a situação do nordeste brasileiro, seu clima, suas dificuldades, os pre-conceitos que existem contra os nordestinos e o apelo que ele faz sobre o desespero das pessoas e mesmo com tantas dificuldades os nordestinos ainda são felizes.
Danrlley: Eu entendi que o poema descreve as situações vividas pelos nordestinos diante todas as suas dificuldades e adversidades, entretanto eles não deixam a sua felicidade de lado.
Danrlley: Eu entendi que o poema descreve as situações vividas pelos nordestinos diante todas as suas dificuldades e adversidades, entretanto eles não deixam a sua felicidade de lado.
Apenas duas atividades. O que aconteceu?
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